Projeto pedagógico deve dar aos jovens visão mais ampla do mundo
Fazer com que o jovem na faixa dos 15 aos 17 anos se
interesse pela escola e que a escola permita ao jovem descobrir suas
potencialidades. Estes são desafios discutidos por um grupo de trabalho formado
por especialistas da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e do Núcleo de
Assuntos Estratégicos da Presidência da República. As discussões buscam
delinear um projeto pedagógico para que o ensino médio se torne mais atrativo
ao estudante e leva em conta, entre outros aspectos, a organização curricular,
formação docente e o ingresso no ensino superior
Fazer com que o jovem na faixa dos 15 aos 17 anos se
interesse pela escola e que a escola permita ao jovem descobrir suas
potencialidades. Estes são desafios discutidos por um grupo de trabalho formado
por especialistas da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e do Núcleo de
Assuntos Estratégicos da Presidência da República. As discussões buscam
delinear um projeto pedagógico para que o ensino médio se torne mais atrativo
ao estudante e leva em conta, entre outros aspectos, a organização curricular,
formação docente e o ingresso no ensino superior.
O ensino médio tem sido definido pelo ministro da Educação,
Fernando Haddad, como o elo frágil da educação básica. O diretor de concepções
e orientações curriculares da SEB, Marcelo Pereira da Silva, concorda com o
ministro e acredita que, atualmente, o ensino médio deixa de cumprir sua função
principal – formar a juventude para um mundo em descoberta – na medida em que é
orientado especialmente para o ingresso ao ensino superior.
A intenção do grupo de trabalho é que esta etapa de ensino
ofereça ao estudante diversas perspectivas de futuro. “Isso significa pensar o
ensino médio que garanta ao aluno sólida formação, e possibilite a ele conhecer
o mundo da ciência, da cultura, do trabalho e da tecnologia”, afirma Marcelo.
Para isso, os membros do grupo resolveram envolver a comunidade na discussão e
reativaram o fórum nacional de coordenadores do ensino médio, com
representantes de todas as secretarias estaduais de educação.
Também tomam parte dos debates membros do Conselho Nacional
de Educação (CNE) e de entidades dos trabalhadores da educação, entre outras
categorias. Na pauta de discussões está a formulação dos indicadores de
qualidade do ensino médio, que incluem informações sobre o modelo de gestão, os
projetos pedagógicos, o desempenho do aluno, perfil do corpo docente e
condições de trabalho. A discussão passa também pelos componentes curriculares
básicos que devem ser assegurados no ensino médio, além da forma como tem se
operado a transição da educação básica para a superior.
Segundo Marcelo, o currículo escolar no país é
tradicionalmente organizado por disciplinas, mas poderia ser flexibilizado. “O
volume de informação que o jovem recebe hoje é muito grande”, avalia. Sobre o
ingresso na educação superior, Marcelo diz que a transição entre educação
básica e superior tem ocorrido fundamentalmente sob orientação do vestibular.
“Isso faz com que, em muitas redes, o currículo do ensino médio passe a ser
pautado pelos processos seletivos de ingresso em instituições de ensino
superior”.
Ensino médio integrado – Uma das possibilidades de oferta do
ensino médio discutidas é a integração entre ensino médio regular e formação
profissional. “Queremos aprofundar esse modelo pedagógico de modo que não se
reduza à profissionalização do ensino médio”, explica. Segundo Marcelo, a
intenção não é que toda a oferta de ensino médio seja voltada à formação
profissional, mas oferecer perspectivas ao aluno interessado em inserção no
mercado de trabalho. O ensino médio integrado, já ofertado em centros de
formação profissional e tecnológica (cefets) e escolas técnicas, atrela a
formação propedêutica à profissional.
disponivel em:
http://www.uff.br/observatoriojovem/materia/projeto-pedag%C3%B3gico-deve-dar-aos-jovens-vis%C3%A3o-mais-ampla-do-mundo
acesso em:16:13 do dia 31/05/2013
Educação: trabalhador pode trocar horas extras por escola
O empregado que comunica ao patrão que não poderá cumprir horas extras de trabalho porque isso prejudicaria seus estudos exerce um direito constitucional legítimo. Por isso, não pode ser demitido por justa causa por se recusar a trabalhar além do expediente para cursar a faculdade.
Esse foi o entendimento fixado pela 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, por unanimidade. O relator do processo, juiz Grijalbo Coutinho, decidiu que “é justa e constitucional” a recusa do trabalhador de ter de cumprir horas extras “na perspectiva de ofender direito fundamental seu”.
Auxiliar administrativa do Instituto Brasileiro de Saúde Odontológica, Soraya Pereira dos Santos foi demitida por justa causa porque se recusou a continuar a trabalhar aos sábados. De acordo com o processo, de julho de 2008 a agosto de 2009, a auxiliar trabalhou durante os cinco dias da semana e também aos sábados. Em agosto de 2009, começou a estudar e informou que não poderia mais continuar com o esquema de trabalho antigo. Foi demitida por justa causa dois meses depois.
O instituto alegou que para cumprir as 44 horas semanais previstas em seu contrato de trabalho, a auxiliar teria de trabalhar quatro horas aos sábados. Já a empregada sustentou que seu intervalo de almoço não era de duas horas, como alegava seu patrão, mas sim de uma hora. Com isso, as 44 horas semanais eram cumpridas de segunda a sexta-feira e o trabalho aos sábados se caracterizava como hora extra, que ela alegou nunca ter recebido.
O tribunal acolheu os argumentos da auxiliar administrativa. Além de reverter a demissão por justa causa, condenou o instituto a pagar todas as verbas rescisórias e as horas extras que a empregada sustentou ter feito durante todo o período em que trabalhou no local.
De acordo com o juiz Grijalbo Coutinho, ficou demonstrado no processo que a auxiliar cumpria jornada de nove horas diárias, de segunda a sexta-feira, além de mais quatro horas aos sábados, o que resultava em 49 horas semanais de trabalho. “Tal fato constitui um absoluto desrespeito patronal a todos os limites estabelecidos na Constituição”, afirmou.
Para o juiz, “foge do razoável tolerar atos inconstitucionais patronais sem que o empregado possa afastá-los usando dos meios legítimos que lhes são permitidos”. O relator do processo entendeu que o ato da trabalhadora se justificou porque ela “cessou parte do trabalho extraordinário inconstitucional e sem remuneração adicional para alcançar Direito Social da mais alta relevância, qual seja, a educação”.
disponivel em: http://www.sintepav.org.br/category/noticia/page/4/
Seg, 30 de Maio de 2011
Fonte: Diap
Fonte: Diap
Educação para vida.
Começo este desafio propondo a reflexão deste trecho do Professor Gabriel Chalita.
"Todos os dias aprendemos e ensinamos. Estamos todos matriculados na escola da vida. E nessa escola, com humildade, amadurecemos. Basta que prestemos atenção no outro, na sua dor e na sua capacidade de superação. E que prestemos atenção em nós mesmos e na necessidade de sermos justos".
Dentre os grandes tesouros que conseguimos ajuntar para nós ao longo de nossas vidas, nada é tão valioso quanto a educação. Quando me refiro a educação, não quero enaltecer somente àquela escolástica, oferecidas pelas redes de ensino público ou privado, mas sim a educação de maneira ampliada, educação para vida, ensinada nas familias, nas religiões e na convivencia com o outro, esta educação é capaz de atingir deste o mais profundo sertão nordestino até a mais alta chefia administrativa de uma trans ou mult-nacional. Este tipo de educação que muita vezes é desmerecida, ignorada é a responsável pela formação do caráter, dos valores, da personalidade de cada individuo independente de sua posicão ou função social.
Na atualidade temos presenciado infindáveis batalhas pela sobrevivência, conflitos de idéias e guerras de intolerância religiosas, ataques de descriminação social, racial e de genero, todas estas atitudes animalescas são frutos de povos mal educados, são atos justificados pela ignorância em seu sentido macro. Atitudes de sociedades perdidas nos labirintos tecnológicos que aproximam e distanciam pessoas com apenas um clique, crianças que morrem cada vez mais cedo para a infância, a inocência e que nascem precocemente para a marginalidade, drogas e sexualidade desenfreada.
Quando falamos em educação para vida, estamos falando em resgate de valores, de cultura familiar, de respeito ao próximo, da verdadeira civilização humana. É preciso suscitar em nossos ambientes sociais ou seja trabalho, escola, igrejas, grupos de amizades entre outros espaços coletivos as boas práticas, boas maneiras e principalmente o respeito aos direitos do outro, vamos juntos fazer a propagação do bem e revitalizar nossas familias, afinal familia é uma rocha segura para qualquer edificação.

Profº. Orlei Oliveira.
Assessor tecnológico do Sindirod.
Pedagogo, professor de Ciência, Quimica e
Biologia no Colegio Estadual Baden Powell